A oclusão arterial aguda é a obstrução súbita de uma artéria que leva a um desequilibrio circulatório de intensidade variável no território por ele irrigado, resultando em fluxo insuficiente para manter as funções teciduais normais.
A falha no diagnóstico, o retardo no tratamento ou a inadequação do mesmo, dão início a uma sequencia de eventos que podem levar a alterações funcionais importantes, lesões irreversíveis, perda do membro e até a morte. Porém são sempre casos graves, que às vezes, mesmo corretamente tratado, pode levar aos eventos descritos acima.
Basicamente apresenta-se de três formas:
1.trombose: obstrução total ou parcial da artéria por trombo formado no local, a partir de alterações da parede do vaso, como as placas de ateroma.
2.Embolia: é a progressão pela corrente sanguinea de trombos, fragmentos de placa de ateroma, células tumorais, gases ou corpos estranhos, que causam obstrução arterial em ponto distante de sua origem. O coração é a principal fonte emboligênica.
3.Trauma: lesão direta ou indireta da artéria (Ex: lesão por projétil de arma de fogo)
A gravidade da quadro depende do local da oclusão e do calibre da artéria, sendo normalmente quanto mais proximal, pior o prognóstico e as consequências, devido a uma maior massa muscular envolvida.
Trata-se de uma urgência médica que se caracteriza por dor, palidez, hipotermia, parestesia, paralisia e pulsos ausentes no membro afetado. a dor é o sintoma inicial mais frequente, sendo de forte intensidade e súbita. A parestesia (diminuição da sensibilidade tátil e dolorosa) aparece alguns minutos após a oclusão. E a paralisia, que já seria um déficit funcional, é um sinal de isquemia grave a avançada.